Segundo o sistema PrevisIA, do Instituto Imazon, de agosto de 2022 até julho deste ano, 1.790 quilômetros quadrados de floresta protegida podem ser devastados, uma área maior que a cidade de São Paulo.
A ação criminosa dos madeireiros, garimpeiros e grileiros na Amazônia levou cientistas a criarem uma ferramenta que prevê onde a floresta tem maior risco de ser derrubada.
Cenas de queimadas e desmatamento foram recorrentes nos últimos anos. Agora uma inteligência artificial pode detectar áreas ameaçadas de destruição. É o sistema PrevisIA, do Instituto Imazon.
Imagens de satélite de abril de 2022 mostram um pedacinho de vegetação da Amazônia identificado com alto risco de desmatamento. Dois meses depois, a previsão se confirmou: as árvores já tinham sido derrubadas numa área até maior.
“Você consegue se antecipar ao desmatamento. É possível identificar áreas críticas e trabalhar com prevenção em vez de trabalhar com a repressão”, diz o pesquisador do Imazon e coordenador da PrevisIA, Carlos Souza Junior.